Existem momentos em nossas vidas em que a tristeza chega e tenta morar em nós. E uma das coisas que me causou enorme tristeza foi a capacidade de um vizinho, em quebrar o disjuntor aqui de casa. Apenas por ter visto nossas luzes acesas e alguns carros no quintal e talvez, imaginando risos alucinantes, pegou um pedaço de caibro e com toda força de um coração sem noção, destruiu um disjuntor que custa quase 300 reais numa noite, véspera de feriado, quando a dificuldade, em encontrar um eletricista é quase ínfima. A sorte é que Deus não dorme e conseguimos falar com o eletricista que prontamente, restituiu a claridade. Passado o susto, fica a tristeza em perceber que nas horas em que relaxamos e tentamos viver um pouco da felicidade, tem gente que tem ódio dessa energia e não se sente bem. Essa situação me deixou angustiada. Como entender pessoas que não olham pro alto, observando o sol, a lua, as estrelas, a natureza em geral e agridem o que quer que encontrem pela frente? Como se sentir insensível ao som de uma boa música? Ao ler uma boa poesia? Assistir um bom filme? Sinto pena dessa falta de senso emocional.
Por que alguém deseja a escuridão para o outro? Qual a graça em ver alguém tropeçando na escuridão?
Ao procurar os pais desse vizinho e relatar a má ação do filho deles, fui chamada de mentirosa. A gente pega a pessoa detonando as nossas coisas e ainda devemos fotografar para provar. E talvez, se fotografasse, iam achar que era montagem. O rapaz é esquizofrênico, faz diversos tratamentos e ainda assim, os pais o consideram normal e um santo: "meu filho não faria uma coisa dessas".
Por que alguém deseja a escuridão para o outro? Qual a graça em ver alguém tropeçando na escuridão?
Ao procurar os pais desse vizinho e relatar a má ação do filho deles, fui chamada de mentirosa. A gente pega a pessoa detonando as nossas coisas e ainda devemos fotografar para provar. E talvez, se fotografasse, iam achar que era montagem. O rapaz é esquizofrênico, faz diversos tratamentos e ainda assim, os pais o consideram normal e um santo: "meu filho não faria uma coisa dessas".
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