quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Comparando a engrenagem da vida com a corrente da bicicleta







Quando a situação de alguém começa a ficar estranha, pode-se observar uma coisa e é batata!
Pessoas que acumulam emoções, objetos ou qualquer outra coisa, que só se enche vai experimentar o gosto amargo do vômito: o organismo tanto físico, quanto mental, vai expelir tudo o que não pode mais ocupar determinado espaço.
Quando observei a engrenagem de uma corrente de bicicleta, comparei ao estilo de vida do ser humano: se em cada espaço, toda vez que a roda girar, não existir um vazio, a corrente não vai levar a bicicleta para frente. A corrente vai soltar e o atraso da chegada ao ponto desejado vai ser enorme. Fora o desgaste físico/emocional. Com a vida da gente é a mesma coisa: se não houver espaço para o perdão diário, o abraço amigo e o óleo da caridade, a pessoa sai do ritmo, perde a caminhada, fica tóxica e intoxica a todos à sua volta.
Quando abrimos lugar para hospedar alegria, amor, paz e esperança, a corrida fica leve, o sono é tranquilo e a dor desaparece. Sentimos aquele vazio bom, aquele, por exemplo, quando conseguimos esvaziar nossa bexiga ou estômago com nossas necessidades fisiológicas.
E devemos sempre estar num ciclo de doação permanente, não nos deixando sufocar por nada. Tudo tem que girar, coisas, sentimentos e gentilezas.
Que a roda esteja sempre na direção certa, as correntes sempre bem dispostas e os espaços prontos: cheios e esvaziados, cheios e esvaziados, cheios e esvaziados...
(Mônica Banderas, texto e foto)

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