Acredito em verdadeiros amigos. Apesar de tantas decepções, eu ainda acredito.
Outra dia, estava pensando em como as amizades verdadeiras deveriam ser.
Minha cachorrinha Filomena, me mostrou o que é uma grande amizade. Ela deitou ao meu lado, viu que eu não estava bem e sem mais nem menos olhou pra mim durante um bom tempo, sem fazer outro gesto. Depois, abaixou a cabeça e encostou a cabeça no meu braço. Era como se ela estivesse me perguntando, o porque de eu não estar bem, se ela estava ali do meu lado, sendo amiga e disposta a brincar comigo a um simples aceno meu?
Essa cena sempre aparece na minha frente, quando fico triste ou preocupada com algo que não depende só de mim. Passei a ter consciência de uma vida mais presente com quem está no momento, perto de mim. Tive receio de um dia, não mais ter essa amiguinha do lado e me arrepender por não ter dado a atenção devida.
Voltando aos seres humanos, sei que no mundo de hoje, com tantos amigos virtuais e fakes, não sobra tempo para os amigos presenciais. Porém, causa-me certo pavor, saber que gente distante não pode segurar o nosso braço nem nos dar a mão para atravessar a rua.
Minha amiga está perto de mim enquanto escrevo o texto. Afinal, amiga de verdade, se envolve em tudo! Mesmo quando a gente não quer.
Filó é uma dessas criaturas do bem que aparecem em nossa vida quando o céu fica mais do que nublado. Obrigada, amiga!
Filomena (Poodle) e Pirata, nosso amigo especial que morre de medo de trovões e fogos
(Essa é uma foto antiga, do começo do ano. Tentei tirar uma agora mas ela não parou sossegada, é uma perua!)